Esquerda Digital

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Mensalão do Geraldo Alckmin


Empresa de parentes do governardor Alckmim ( PSDB) é acusada de fraudar prefeitura

Empresa de familiares de Lu Alckmin, mulher do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), é acusada de ter se beneficiado de uma fraude de R$ 4 milhões contra a Prefeitura de São Paulo.....
" Vi Fabrício entregar nas mãos do deputado José Antonio Bruno (DEM) um maço de notas de R$ 100", afirmou a testemunha C.A.A.V., em depoimento na Corregedoria-Geral da Administração (CGA). As notas de R$ 100 teriam origem em suposto esquema de venda de emendas parlamentares na Assembleia Legislativa de São Paulo, denunciado pelo deputado Roque Barbiere (PTB). A cena relatada ocorreu em agosto de 2009, enfatiza o depoente, que se identifica como "pastor evangélico autônomo". O depoimento reforça ainda mais a denúncia de Barbiere, segundo quem deputados estaduais paulistas negociam sua cota de verbas no Orçamento do Executivo, por meio das emendas, com prefeitos e empreiteiras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os nomes são apontados em procedimento da CGA, a corregedoria vinculada diretamente ao governador. A CGA está na estrutura da Casa Civil, e atua na prevenção e no combate à corrupção nos órgãos da administração. Ainda conforme o depoente, um homem identificado apenas como "Fabrício" frequentava o gabinete do parlamentar, mas não era funcionário. "Houve uma oportunidade em que Fabrício chegou muito eufórico na sede do gabinete, cumprimentou a todos e entrou direto na sala do deputado", relatou. A porta da sala de Bruno ficou entreaberta. "Então, eu ouvi ele (Fabrício) dizer ao deputado José Antonio Bruno: 'Deputado, tá aqui a emenda'. Ato contínuo eu vi Fabrício entregar nas mãos do deputado um maço..." Zé Bruno, como é conhecido, exerceu mandato no período 2007-2010. Deixou o Legislativo estadual em março passado e hoje se dedica à Resgate, sua banda musical. Ele é guitarrista e vocalista. O ex-deputado nega ter recebido valores em troca de emendas. "Não faço isso", afirmou. Porém, ele próprio disse suspeitar que um ex-assessor seu, que identifica apenas como "Cremonesi", participasse de negociações para a venda de emendas.
Extraído do blog Amigos do Presidente Lula

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